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São mais de quatro dias de felicidade sem “ele”

Hoje vamos falar da história da viciada Molly e das drogas. O vício, ao meu ver se tornou o fantasma central que assombra os americanos e porque não também os brasileiros? Podemos nos tornar viciados em tudo: álcool, drogas ilícitas, drogas farmacêuticas, drogas psicotrópicas, açucares, alimentos processados, telas de vídeo… hoje em dia você pode escolher. Em teoria, o vício foi feito para o drama, porque tem o poder de destruir todas as áreas da vida das pessoas, e isso é extremamente dramático.

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Molly

Você gostaria de ajudá-la?

“Four Good Days” conta a história de uma viciada, Molly (Kunis), que faz uso de heroína, metadona, crack e Adderall há 10 anos e não dá sinais de recuperação. Ela passou pelo processo de desintoxicação catorze vezes, porém sempre volta para as drogas.

Uma noite, tocam à campainha e Deb vê uma mulher que mal reconhece como sendo a sua própria filha. Após um ano a dormir na rua, marcado pelo consumo de heroína, Molly está irreconhecível. Molly implora a Deb que lhe dê uma última oportunidade para a ajudar a limpar-se. Após uma década de recaídas, mentiras e manipulações, Deb tem dificuldade em acreditar e acredita que deve “impor limites” pelo que fecha a porta na cara de Molly.

Nos dias que se seguem, e perante a persistência de Molly, Deb começa a detetar vestígios da filha determinada e empática que tinha antes de esta se entregar à droga e a esperança começa a minar a sua determinação. Relutantemente, Deb começa a ajudar Molly nos quatro dias mais cruciais da desintoxicação antes que esta entre num programa inovador. Serão quatros dias que porão à prova o relacionamento de ambas. Estará Molly finalmente no caminho da desintoxicação e da recuperação da vida que levava antes?

Ela traz uma boa interpretação nesse filme que está no Youcine

Tenho que confessar que achei excelente a maneira como o visual da atriz que interpreta Molly fica.Molly, reside nas ruas, possui cabelo loiro com raízes pretas, tem pele manchada que está além do pálido. Ela suplica à mãe para deixá-la entrar em sua casa, mantém a mão na frente da boca e, quando Deb a faz baixar a mão, compreendemos o porquê, tudo o que ela tem em sua boca são gengivas podres. Mesmo estando assim, a mãe, Deb (Close) desacredita que agora possa ocorrer uma transformação, afinal já foram tantas tentativas.

Porém, como mãe nunca desiste nunca, ela então leva Molly pra uma clínica de desintoxicação, onde a moça fica três dias, e aí o médico revela um ponto de esperança. Ele se oferece para dar a Molly uma injeção de Naltrexone, uma droga que tira, por um mês, a euforia dos opioides e também a vontade por eles. Mas, a pessoa não pode ter nenhuma droga em seu sistema quando receber a injeção

Algumas questões como por exemplo o casamento ruim de Deb e por quase ter deixado os filhos, podem ter traumatizado a moça e hoje ela age usando drogas pra aliviar esse trauma.

 Essa é a única questão de importância dramática real em “Four Good Days”. E a maneira como se desenrola, para dar crédito ao filme, depende de uma reviravolta convincente que não esperávamos. Porém, por mais decente que seja o filme, tenho dúvidas se no mundo real, será algo mais do que outro drama sério de vício que cai no esquecimento.

palavras de molly

A questão, eu penso ser, está ligada a algo sobre viciados que essas produções cinematográficas passaram a entender bem. Como qualquer novato dos doze passos lhe dirá, o mais assombroso sobre a vida cotidiana da qual o viciado fará qualquer coisa para fugir é que, a vida – para o viciado – parece ser muito chata. E esse, de certa maneira, é o problema desses filmes. Eles espelham a visão do viciado.

Mas, eu aconselho vocês a assistirem, principalmente se lidam com usuários de drogas, pois sempre aprendemos coisas novas em filmes ou séries, e temos nova visão sobre determinadas situações que às vezes por nós mesmos não teríamos.

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